Piscinão: uma obra que não sai do papel

O Piscinão é a principal obra que está paralizada. Outros projetos continuam parados ou se tornaram simples placas de propaganda. Há ainda os que foram desativados e os que sequer
saíram do papel.

A prefeitura de Poá está enfrentando graves problemas de gestão no andamento das obras de  infraestrutura. Uma grande parte delas se encontra paralisada como é o caso do piscinão.

Para o piscinão a prefeitura anunciou no final de 2010 a liberação de uma verba de R$ 40 milhões proveniente do Programa de Aceleração de Crescimento – PAC- 2, do governo federal e mais uma contrapartida de R$ 4 milhões. A obra teria início já no primeiro semestre de 2011, porém até hoje quase nada aconteceu.

Várias outras obras se encontram em situação semelhante como a praça do Jardim Obelisco e outras que estão paralisadas, O Centro Educacional Poaense, que se resumia a uma placa, a praça da juventude e várias outras obras anunciadas e que nunca saíram do papel.

A prefeitura tem se empenhado em remover parte das placas dos projetos parados e em cercar outras áreas, evitando assim parte das cobranças por maior agilidade.

Neste mar de obras paradas, até o Centro de Convenções, conhecido como “Elefante Branco’ foi inaugurado enquanto a praça em seu entorno continua interditada por obras que já ultrapassam três anos e sem previsão de conclusão.

A paralisação da construção do piscinão causará, inevitavelmente, mais prejuízos para a população na próxima temporada de chuvas.

A prefeitura já anunciou várias vêzes o inicio das obras, mas o que se constata no local são apenas ruínas e montanhas de lixo, entulho, montes de terra e grande frustração.