
Jardim Obelisco, em Poá. Moradores indignados pelo corte da árvore autorizado pela prefeitura


Aterro sanitário da Pajoan em Itaquaquecetuba. Infinidade de liminares garantem seu funcionamento

Em Ferraz a área rural (Cambiri) completamente abandonada
Prática comum entre os municípios do Alto Tietê é a constante redução das áreas verdes ou naturais não somente na zona urbana, como também na zona rural.
Apesar de praticamente não existir vegetação primária, a defesa das áreas verdes faz parte dos planos de governo de todas administrações públicas, porém a realidade contrasta com eles e apresenta um cenário desolador.
Na cidade de Poá, no início do mês, moradores do Jardim Obelisco ficaram indignados pelo corte de uma árvore centenária realizado com o consentimento da prefeitura e, segundo moradores, com a presença do secretário do meio-ambiente Carlos Tetsuo.
Em Suzano, o permanente aterramento da várzea do rio Tietê que ocorre em áreas ocupadas irregularmente como na avenida Miguel Badra, reduz a área de estoque de água do rio Tietê e prejudicando a reposição do lençol freático.
Em Itaquaquecetuba, o imbróglio do aterro da Pajoan continua causando danos ambientais e sociais, sem que uma resposta para o problema da deposição do lixo da região tenha solução definitiva.
Já em Ferraz de Vasconcelos o abandono das matas em áreas rurais pode ser facilmente constatado pela situação das ruas e estradas vicinais e seu entorno, com lixo, falta de manutenção e desmatamento, demonstrando enexistir política ambiental.

Em Suzano a fiscalização da prefeitura pode impedir destruição da várzea
Apesar dos crimes ambientais ocorrerem cotidianamente e durante o dia, a população não dispõe de um órgão que centralize, encaminhe e possa agir rapidamente à uma denúncia de modo a ocorrer flagrante.

Aterro sanitário em Itaquaquecetuba. Problema que interessa toda região
A maioria das secretarias municipais relacionadas com o meio-ambiente não estão devidamente preparadas para combater e punir os responsáveis pelos crimes ambientais, restando à população procurar as delegacias de polícia que já estão sobrecarregadas de serviço.

Em Poá a própria Secretaria do Meio-Ambiente promoveu o corte da árvore
Ambientalistas questionam a atitude da Secretaria de Meio Ambiente de Poá, pois uma árvore não pode ser avaliada cegamente, mesmo sendo um eucalipto, mas deve ser considerado o serviço ambiental que ela oferece como umificar o ar, diminuir o aquecimento do solo, suavisar a paisagem e servir de apoio e referência para muitos pássaros como costumava ocorrer nos finais de tardes quando bandos de piriquitos, papagaios e até araras freqüentavam o local, desta forma estes serviços jamais serão compensados. Segundo memorando da secretaria a árvore “será substituída oportunamente”.
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