Haniya disse que representantes da Autoridade Nacional Palestina (ANP) articulavam uma ação conjunta com outras facções do país para buscar uma resposta coletiva a fim de "proteger e fortalecer a união do povo palestino".
Segundo o governo de Israel, bombardeios foram em represália ao lançamento de um foguete palestino contra a cidade de Ashkelon, na última quinta-feira (31) quando fábricas e depósitos de armamentos foram atingidos. Na semana passada, ataques à cidade de Khan Younis provocaram a morte de dois soldados israelenses.
De acordo com a BBC Brasil, não há informações sobre vítimas fatais. Segundo o Hamas, delegacias de polícia e centros de treinamento estão entre os alvos dos ataques. Também teriam sido atingidos prédios do Hamas e fazendas de propriedade do grupo.
A agência informou ainda que uma fábrica de laticínios foi atingida pelos bombardeios israelenses e que três crianças – com idades entre 2 e 11 anos – ficaram levemente feridas por estilhaços. O ataque da Força Aérea israelense à Faixa de Gaza é considerado o mais sério desde o fim da ofensiva israelense à região em janeiro de 2009.
De acordo com fontes palestinas e grupos de defesa dos direitos humanos, cerca de 1,4 mil palestinos morreram naquela ofensiva. Porém, segundo Israel, o número de vítimas foi de 1.166. Treze israelenses, incluindo três civis, também foram mortos nos conflitos.
As tensões aumentaram na região no mês passado após o anúncio do governo israelense sobre o plano para construção de 1,6 mil novas casas em Jerusalém Oriental – onde os palestinos pretendem fundar a capital do seu futuro Estado.
O primeiro-ministro palestino, Salam Fayyad, afirmou, em entrevista ao jornal israelense Haaretz, que os palestinos vão declarar um Estado palestino “independente e soberano” em 2011, independentemente dos resultados das negociações.
Edição: Talita Cavalcante
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