O governo Michel Temer deve se preparar para um cenário um pouco pior do que imagina em relação à denúncia da Procuradoria Geral da República contra o presidente, em função das revelações da JBS. Isso porque, segundo informações da jornalista Lydia Medeiros, Rodrigo Janot deve fatiar em quatro a denúncia contra Temer.
Isso significa que Temer deverá ser processado em quatro frentes, por corrupção passiva, organização criminosa, obstrução de Justiça e prevaricação.
A estratégia aumenta a crise política porque, para abrir cada uma das ações penais contra Temer, o Supremo Tribunal Federal deverá requerer autorização da Câmara que, por dois terços dos deputados, deverá avalizar a iniciativa de Janot. Ou seja, serão necessárias quatro votações, e não apenas uma, como espera o governo, "provocando um intenso desgaste político".
"Janot tem impressionado pela contundência das acusações. Há gente convencida de que o procurador-geral ainda esconde trunfos na guerra aberta com o presidente da República", informou a Lydia, em O Globo desta quinta (22).
Temer é alvo da PGR desde que o empresário Joesley Batista entregou à Lava Janot uma gravação em que o presidente aparece supostamente dando aval à compra de silêncio de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro. Além disso, Temer ouviu Joesley falar em atos para obstruir a Lava Jato e meios de interferir no Cade em favor do grupo, e nada fez.
Isso significa que Temer deverá ser processado em quatro frentes, por corrupção passiva, organização criminosa, obstrução de Justiça e prevaricação.
A estratégia aumenta a crise política porque, para abrir cada uma das ações penais contra Temer, o Supremo Tribunal Federal deverá requerer autorização da Câmara que, por dois terços dos deputados, deverá avalizar a iniciativa de Janot. Ou seja, serão necessárias quatro votações, e não apenas uma, como espera o governo, "provocando um intenso desgaste político".
"Janot tem impressionado pela contundência das acusações. Há gente convencida de que o procurador-geral ainda esconde trunfos na guerra aberta com o presidente da República", informou a Lydia, em O Globo desta quinta (22).
Temer é alvo da PGR desde que o empresário Joesley Batista entregou à Lava Janot uma gravação em que o presidente aparece supostamente dando aval à compra de silêncio de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro. Além disso, Temer ouviu Joesley falar em atos para obstruir a Lava Jato e meios de interferir no Cade em favor do grupo, e nada fez.
Luis Nassf
Jornal GGN
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