Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (24) mostra que Michel Temer bateu o recorde de rejeição aferido pelo instituto nos último 28 anos, perdendo apenas para José Sarney. Após as delações da JBS, Temer mantém apoio de apenas 7% da população. Sarney, em 1989, tinha apoio de 5%.
O estudo mostra que o governo Temer é rejeitado por 69% do eleitorado. Outros 23% dos entrevistados consideram a gestão "regular".
Pela primeira vez desde que Temer sentou na cadeira conquistada nas urnas por Dilma Rousseff, o Datafolha perguntou à população se é melhor que o peemedebista permaneça até 2018 ou seja deposto através do impeachment ou renúncia. Só 30% se disseram a favor de ele ficar na Presidência; 65% acham que sua saída é o melhor para o Brasil.
Em relação às alternativas para a saída de Temer, 76% defendem renúncia, ante 20% que preferem não e 4% que não souberam como avaliar esse cenário.
A possibilidade de impeachment é apoiada por 81%, contra 15% que não concordam e outros 4% que não souberam responder.
Em caso de queda de Temer, 83% defendem Diretas Já.
A rejeição de Temer é ainda pior entre mulheres e a população mais humilde.
"Sua taxa de ruim e péssimo chega a 73% entre o eleitorado feminino, a 74% entre os eleitores de 25 a 34 anos e a 71% para aqueles cuja renda familiar mensal é de até dois salários mínimos", apontou a Folha de S. Paulo.
"No Nordeste, a reprovação a Temer fica acima da média, 77%, e no Sul, abaixo: 61%."
Temer só tem uma "trégua" entre aqueles que ganham mais de 10 salários mínimos. "Nessa parcela da população, seu governo é considerado bom ou ótimo por 15%, regular por 30% e ruim ou péssimo por 55%."
A trajetória de rejeição de Temer está crescendo de acordo com os últimos estudos. "Dois meses atrás, a sua taxa de ruim e péssimo estava em 61% e a de ótimo ou bom, em 9%. Aqueles que o consideraram regular somavam 28% no final de abril."
Jornal GGN
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