“Recusamos reunir-nos com Staffan de Mistura [da ONU] se não for na base de uma solução global para o drama sírio”, afirmou a comissão das forças da revolução de Alepo.
“Isso passa pela saída de [Bashar] al-Assad e do seu Estado-Maior e pelo julgamento dos criminosos de guerra”, acrescentou.
Mistura, enviado especial da ONU para a Síria desde julho, esteve no sábado em Damasco, onde se reuniu com o ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, Walid Muallem.
O diplomata sueco-italiano tem mantido nas últimas semanas reuniões com responsáveis do regime e da oposição para negociar uma trégua temporária em Alepo que permita a entrada de ajuda na cidade, a segunda maior do país e fortemente afetada pelo conflito armado.
Na semana passada, Mistura disse que o governo sírio tinha manifestado abertura para suspender os bombardeamentos aéreos por seis semanas e que esperava que a oposição concordasse em suspender os lançamentos de mísseis e de morteiros no mesmo período.
Staffan de Mistura irritou a oposição síria ao dizer, no início de fevereiro, que o presidente Bashar al-Assad é “parte de uma solução” para o conflito na Síria.
Mais de 220 mil pessoas morreram na Síria desde o início do conflito, em março de 2011.
Da Agência Lusa
Edição: Aécio Amado
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