Com bandeiras e faixas pedindo justiça social, liberdade e paz, o público gritava palavras de ordem pela libertação da Palestina.
Assim como na marcha de abertura na terça-feira (24), o esquema de segurança estava reforçado ao longo de toda a caminhada e em frente à embaixada, com policiais fortemente armados.
O cartunista Carlos Latuff ressaltou que a única solução para o conflito é o reconhecimento da Palestina como Estado independente. “Isso não pode esperar, as pessoas estão sendo mortas, existe o bloqueio a Gaza feito por Israel e pelo Egito. Os palestinos têm pressa e fome de terra e de liberdade”.
O antropólogo Alaa Talbi, membro do Fórum Tunisiano de Direitos Econômicos e Sociais e um dos organizadores do comitê local do FSM, destacou que a marcha de apoio à causa palestina também ocorreu ao final do fórum de 2013 e é um apelo à sua libertação.
Talbi informou que mais de 40 mil pessoas participaram desta edição do FSM, com forte presença de países do Magrebe (Noroeste da África) e da África Subsaariana. “O fórum teve um saldo positivo. Apesar dos desafios de segurança por causa do atentato ao Museu do Bardo, conseguimos reunir muitas delegações, o que é um sucesso”.
No dia 18 de março, 22 pessoas foram mortas em frente ao Museu do Bardo por dois homens armados. O ataque foi assumido pelo grupo extremista Estado Islâmico.
O Fórum Social Mundial ocorreu entre os dias 24 e 28 deste mês na Universidade El Manar, em Túnis. Mais de 4 mil organizações de 118 países se inscreveram para participar do evento, que teve como lema Dignidade e Direitos.
Ana Cristina Campos - Enviada Especial da Agência Brasil/EBC
Edição: Graça Adjuto
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