Síria denuncia ocupação israelense das Colinas de Golã

Apesar das tentativas israelenses de mudar a composição demográfica das Colinas de Golã, seus habitantes rejeitam categoricamente a ocupação e as tentativas de alteração de sua identidade síria, disse, nesta quarta-feira (26), a agência oficial de notícias da Síria, Sana.

Paisagem das colinas de Golã, na Síria

 

O veículo salientou que o povo da região enfrenta firmemente os planos de Tel Aviv de judaizar o território que foi ocupado em 1967.

O governo sírio sistematicamente tem denunciado nos fóruns internacionais as políticas israelenses arbitrárias e exigido a devolução da área.

Em setembro, moradores das Colinas de Golã acusaram o governo de Benjamin Netanyahu de apoiar grupos armados extremistas que tentam derrubar o presidente da Síria, Bashar al Assad. Em um comunicado, eles criticaram a intervenção do Estado judeu nos assuntos internos da Síria.

Israel é um dos principais promotores da discórdia na Síria, particularmente no sul da província de Quneitra, que faz parte da região das Colinas de Golã.

A população local alegou também que as autoridades do país vizinho têm a responsabilidade total pelos atos terroristas cometidos por grupos radicais como a Frente Nusra, aliados da Al Qaeda.

Durante a chamada Guerra dos Seis Dias em 1967, Israel ocupou grande parte dos territórios sírios das Colinas de Golã e, desde então, se recusa a devolvê-los, apesar dos repetidos apelos da comunidade internacional.


Fonte: Prensa Latina,
tradução Tayguara Ribeiro