Netanyahu, o ministro da Defesa, Moshe Yaalon, e o ministro das Finanças, Yair Lapid, querem cortes de 2% no orçamento de cada ministério, à exceção da Defesa, para conseguirem 2 bilhões de shekels (425 milhões de euros).
De acordo com documentos divulgados pela presidência do Conselho de Ministros antes da reunião de hoje, o maior corte proposto é no Ministério da Educação (480 milhões de shekels). A Segurança Social deverá perder 62,6 milhões e a Saúde, 43 milhões.
O corte previsto para o gabinete do primeiro-ministro, responsável pelos serviços de informações interno e externo, Comissão de Energia Atômica e outros departamentos, é 33 milhões da moeda israelense. O Ministério dos Negócios Estrangeiros poderá ficar sem 11,9 milhões de shekels.
O Orçamento inicial para 2014 já apresentava medidas de austeridade, que Yair Lapid considerou fundamentais para a economia do país.
A sessão do Conselho de Ministros ocorreu no Sul de Israel, junto à fronteira com a Faixa de Gaza, em solidariedade aos residentes israelenses alvo de milhares de foguetes e granadas de morteiros lançados por grupos palestinos, até a trégua de terça-feira (26). "Espero que esta tranquilidade continue, mas estamos preparados para qualquer cenário", disse Netanyahu na reunião, citado por fontes do seu gabinete.
A Operação Margem Protetora, na Faixa de Gaza começou em 8 de julho e terminou na terça-feira, depois de um cessar-fogo definitivo negociado com o movimento de resistência palestinos Hamas, após várias tréguas unilaterais ou bilaterais.
Na operação, destinada a destruir o arsenal bélico do Hamas e túneis de acesso entre a Faixa de Gaza e Israel, morreram 2.143 palestinos e 71 israelenses.
Da Agência Lusa
Edição: Denise Griesinger
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