Além dos 5.000
lares de famílias numerosas destruídos, da única planta de energia,
poços de água e hospitais abarrotados, as forças israelenses atingem
escolas na Faixa de Gaza. O Exército de Israel negou relatos recentes,
mas a agência das Nações Unidas no território palestino sitiado voltou a
denunciar o bombardeio de uma das suas escolas, na noite terça-feira
(29), onde 3.300 pessoas se abrigavam. Ao menos 16 pessoas foram mortas,
entre crianças, mulheres e funcionários da agência.
UNRWA
Escolas da
UNRWA abrigam milhares de palestinos em Gaza, obrigados a deixar seus
lares. Ainda assim, são alvos dos bombardeios de Israel.
Em uma publicação desta terça-feira (30), o porta-voz explica que os funcionários da UNRWA avaliaram os resultados de ao menos três impactos contra a escola; havia evidências suficientes para concluir que os ataques foram, de fato, do exército israelense. No mesmo dia, o comissário da UNRWA Pierre Krähenbühl divulgou uma declaração firme em que condena a "grave violação do direito internacional" por Israel. “Crianças foram mortas enquanto dormiam. Isso é uma afronta a todos nós, fonte de vergonha universal,” afirma o texto.
O local que abrigava cerca de 3.300 pessoas obrigadas a deixar suas casas – seja pelas advertências enviadas pelo próprio exército israelense sobre o iminente bombardeio dos seus lares ou porque eles já foram destruídos – foi atingido. “É a sexta vez que uma das nossas escolas é atingida, nossos funcionários [que conformam o corpo “humanitário” que deveria ser protegido, segundo o direito internacional] estão sendo mortos e nossos abrigos estão sobrecarregados,” escreve Gunner em seu perfil.
Vermelho
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