terça-feira, 14 de maio de 2013

Professores municipais de SP mantêm greve até 17 de maio

Professores da rede municipal de SP protestam em frente ao prédio da prefeitura
Professores da rede municipal de São Paulo fazem nova assembleia nesta terça-feira (14) para decidir os rumos da greve, iniciada no dia 3 de maio. Os docentes estão reunidos na região central da cidade, próximo ao prédio da Prefeitura de São Paulo.
 
Os professores da rede municipal de ensino de São Paulo decidiram manter a greve, iniciada no dia 3, até a próxima sexta-feira (17), quando acontecerá nova assembleia às 14h. A decisão foi tomada hoje durante protesto em frente à prefeitura de São Paulo, no viaduto do Chá.

A categoria reivindica os seguintes reajustes: 6,55% retroativo a maio de 2011; 4,61% retroativo a maio de 2012 e 6,51% referente a esse ano.

O protesto reúne cerca de 2.500 manifestantes e chegou a bloquear o viaduto do Chá nos dois sentidos.

Segundo Claudio Fonseca, presidente do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), a prefeitura propôs um reajuste para os servidores públicos, incluindo os docentes, de 0,82%. A partir de 2014, a proposta seria reajustar os salários em 2% a cada ano até 2018.

Prefeitura de SP

Em entrevista ao UOL no dia 3, o secretário Municipal da Educação, Cesar Callegari, afirmou não compreender a decisão dos professores pela greve. “Tenho dificuldade de entender o porquê o sindicato insiste em paralisar escolas e submeter mais de 900 mil alunos aos prejuízos dessa greve”, afirmou.

Ele ainda acrescentou que a categoria já tem assegurado um aumento de 10,19% em maio deste ano e outro de 13,43% previsto para o mesmo período de 2014. Os professores, porém, dizem que as parcelas já haviam sido acordadas na gestão anterior. “Isso é uma falácia, porque quem vai pagar a conta é a governo Fernando Haddad”, disse o secretário. Além disso, ele destacou que, assim como os demais servidores municipais, os professores terão um reajuste de 11,46%.

Rede estadual 

O sindicato dos professores da rede estadual de São Paulo terminou a greve da categoria, iniciada no dia 22 de abril, na última sexta-feira (10). Após a decisão da Apeoesp, houve conflito entre manifestantes contrários ao fim da greve e os sindicalistas. A polícia interveio no protesto.

Professores da rede estadual de SP fazem manifestação na avenida Paulista

03.mai.2013 - Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram manter a greve da categoria, iniciada no dia 22 de abril. A assembleia foi realizada na tarde dessa sexta-feira (3), na avenida Paulista.
 
 
 UOL, em São Paulo

Um comentário:

  1. Em primeiro lugar, parabéns pela velocidade das informações. Acabei de vir da assembleia dos professores municipais e queria informações da imprensa sobre o fato. Este foi o único sítio em que a informação foi facilmene encontrada. Justamente por isso, vai aqui uma denúncia: parece que o governo Haddad fez um acordo com a imprensa, de um modo geral, para não divulgar a nossa greve à população de São Paulo (compra de silêncio não seria, né?) Afirmo isso porque vim do Chá ouvindo todas as emissoras de rádio que pude e nenhuma delas divulgou coisa alguma, diferente da primeira assembleia, em 3 de maio, quando deflagramos a greve. De lá para cá, NADA SAIU NA IMPRENSA. Seria bom que divulgassem isso.

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