domingo, 5 de junho de 2011

Caso Palocci


Palocci se enforca no jornal nacional

Nem os nomes e nem os serviços. Pede pra sair !

Em lugar de uma entrevista coletiva ou depoimento no Congresso, o ministro da Casa Civil Tony Palocci recostou-se no ombro amigo dos filhos do Roberto Marinho.

Na entrevista exclusiva ao jornal nacional ele se recusou a dar os nomes dos clientes.

E não disse que serviços prestava a esses clientes.

O resto da entrevista são palavras ao vento.

Palocci sonegou a informação a Presidenta da República e ao povo brasileiro.

Palocci não tem o direito de ocupar um cargo público.

Fora Palocci !


Paulo Henrique Amorim - 03/06/2011



Palocci é fiel aos fregueses. A que ponto chegou a República !

Niemeyer construiu muitas curvas (e rampas) em Brasília
O que é mais chocante ?

O comportamento imoral ou a fidelidade canina aos clientes e, não, à Presidenta e à República ?

A legalidade está aí a desenhar-se.

O notável jurisconsulto Sepúlveda Pertence (aquele que sofreu fragorosa derrota na Corte dos Direitos Humanos da OEA) absolveu Palocci numa suposta Comissão de Ética com a rapidez com que o passador de bola apanhado no ato de passar bola obtém HCs.

Desenha-se também a legalidade com a atitude gentil e leniente daquele que deve ser, na teoria, o defensor da sociedade: o Procurador Geral da República.

(A Folha (*) insinua que Gurgel esteja em campanha para se manter no cargo de Procurador Geral, mas o Conversa Afiada considera que a Folha às vezes exagera.)

Palocci transcendeu a imoralidade manifesta no comportamento do deputado federal e chefe da campanha da Presidenta Dilma.

A entrevista à Folha (*), em que ele mostra que traiu a Presidenta, e o auto-enforcamento no jornal nacional revelam um traço devastadoramente selvagem.


Paulo Henrique Amorim -
04/06/2011


www.conversaafiada.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário