Representantes do Brasil e do Líbano assinaram também acordos de cooperação nas áreas de desenvolvimento social e esportes. Os frequentes conflitos armados em território libanês obrigaram o governo e as organizações não governamentais a intensificar os esforços pela reconstrução do país.
“O Brasil quer ver o Líbano recuperar seu lugar como porta privilegiada de acesso aos investimentos e ao comércio do mundo árabe. Queremos consolidar o papel de Beirute [capital libanesa] como plataforma para os negócios brasileiros”, disse Lula durante almoço oferecido a Sleiman.
O Líbano mantém relações políticas e comerciais estreitas com vários países alinhados a Israel, como a França, a Alemanha, e os Estados Unidos. Apesar das dificuldades causadas pelos inúmeros conflitos, o país tem um dos um dos mais elevados padrões de vida da região.
Com pouco mais de 4 milhões de habitantes, o Líbano tem um equilíbrio interno no que se refere a um dos temas mais delicados no Oriente Médio – a religião. Cerca de 59% dos libaneses são muçulmanos, 39%, cristãos, e os demais têm outras religiões. No país, a maior parte da população fala francês, além do árabe, em decorrência da colonização francesa.
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
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