terça-feira, 6 de junho de 2017

Após escândalos, Aécio vai a 1% em pesquisa eleitoral

Tucano, que é alvo de pedido de prisão da PGR por corrupção, desapareceu das preferências do eleitor brasileiro
George Gianni / PSDB

Aécio entre FHC e Alckmin: sua carreira política está abalada

Alvo de um pedido de prisão apresentado pela Procuradoria-Geral da República, acusado de pedir e receber propina e de tentar barrar as investigações da Operação Lava Jato, o senador Aécio Neves (MG), presidente licenciado do PSDB, terá dificuldades para retomar sua vida política por meio de eleições.

Pesquisa CUT / Vox Populi divulgada aqui em primeira mão por CartaCapital mostra que as intenções de voto no senador tucano despencaram entre abril e junho. Em 18 de maio, Aécio foi alvo da Operação Patmos, deflagrada após a delação premiada de Joesley Batista, dono da JBS.

Na pesquisa espontânea feita pelo Vox Populi, na qual os nomes dos candidatos não são apresentados pelos entrevistadores, a quantidade de menções a Aécio não completou nem 1% do total. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a 40%, seguido pelo deputado Jair Bolsonaro (PSC), com 8%. Na sequência aparecem Marina Silva (Rede) e Sérgio Moro, com 2%.

Na pesquisa estimulada, na qual uma lista de candidatos é apresentada aos entrevistados, Aécio tem apenas 1% das intenções de voto em um eventual embate de primeiro turno com Lula (46%), Bolsonaro (13%), Marina Silva (9%) e Ciro Gomes (5%), do PDT.

Na pesquisa estimulada com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, como candidato do PSDB, Lula novamente lidera. Ele vai a 45%, contra 13% de Bolsonaro, 9% de Marina Silva e 4% de Ciro Gomes e Alckmin.

Se João Doria (PSDB), prefeito de São Paulo, é o candidato tucano, o cenário segue estável. Lula fica com 45%, contra 12% de Bolsonaro, 9% de Marina, 5% de Ciro e 4% de Doria.


Carta Capital

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